Um pouco de tudo... Experiências, indagações, poesias, receitas, trabalho, leituras...
domingo, 5 de dezembro de 2010
Epopéia da vida de milhares e milhares de Marias...
O que fazer para transformar essa realidade?
Qual o papel do educador diante de tal realidade?
O que é uma educação transformadora?
Se o prefixo trans quer dizer "ir além" o que nós, enquanto educadores, podemos fazer para mudar essa realidade instituída?
Revolução quântica
Pensar holístico
Humanizar a educação
Transdisciplinaridade
Eu creio no além... na mudança...
Eu respeito o que está ao meu lado, a minha frente...ao redor, a 1 quilómetro, na minha cidade, no país, no mundo... no planeta. Será isso a tal consciência planetária.
Eu faço a minha parte, e me preocupo quando os outros não fazem as suas pois, somos ligados por fios transparentes imaginários...
Se as ligações mais próximas estão bem, ótimo, mas para serem ligações fortes e seguras precisamos enxergar além, da nossa casa, da nossa família. De que adianta meus fios, ainda que fortes, estarem ligados a fios fracos sem estrutura... se eles romperem certamente surtirá um efeito ruim aos fios que construí.
"Penso logo existo" sim René Descartes, mas eu penso, eu danço, eu choro, eu canto, eu vivo, eu represento e isso vai além do raciocínio puro e simples de outros séculos...
sábado, 4 de dezembro de 2010
Nebulosa...
Ora (direis) Ouvir Estrelas!
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pátio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Soneto XIII da obra Via-Láctea
OLAVO BILAC
imagem retirada do site:jornalcurioso.blogs.sapo.pt
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-Ias, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pátio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Soneto XIII da obra Via-Láctea
OLAVO BILAC
imagem retirada do site:jornalcurioso.blogs.sapo.pt
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